O que vemos
O que
temos em promover o bem comum é o respeito ao mundo, amor ao próprio mundo. Tudo
se torna grandioso aos olhos daqueles que não se prendem ao mesquinho que é
formado na irregularidade. A fé se desdobra no entendimento da criação, na
reconciliação da vida no entendimento e nas ações libertadoras dos egos e das
limitações. Vivemos melhor à medida que vamos nos libertando das imposições no
julgamento do que é melhor. Quando promovemos o bem comum que permite ao mundo
desenvolver o que foi criado, somos perdoadores e perdoados. Pois a existência
é suportável pelos atos de cada um: EU NÃO MEREÇO NADA, é uma libertação. Embora
queremos tudo, mas não podemos querer mais do que já temos, o bem comum é de
todos.
PRIMEIRO
A SI MESMO
O que vemos
A
matéria criada vem de uma fonte infinita e é mantenedora de todos os desejos.
Para uma vida inteira o fim não é o final, o passado nem sempre passou e o bem
permanece. Está entre o hoje e o amanhã o de repente, diante dos olhos de quem
não quer ver. A vida acima de tudo é o que aprendemos, é voltada para o que
renova nossa existência. Deus ornamentou o hoje e nos concedeu amanhãs
permanentes só necessitamos promovê-los. Escolher é estar próximo da
grandiosidade que gera a certeza, viver sem a restrição do que tem, do que
pode. A convicção é a mestra das decisões, escolher é estar próximo, quem promove o bem respeita primeiro a si mesmo.
DIANTE
DO QUE VEMOS
O que vemos
O
desnecessário é dissolvido pelo tempo, somente o essencial permanece, basicamente
nos deparamos entre ser e permanecer, o que temos e o que promovemos. A gente
se supera para descobrir mais, o incomum é apenas uma viagem dos sentidos para
onde queremos chegar. Somos todos iguais quando vivemos a felicidade do que
imaginamos acontecer, na expectativa de que estamos completos. Cada tempo traz
um motivo e ele nos prova que vivemos estacionados por que nos recusamos a
mudar. Amadurecer
talvez seja descobrir que sofrer algumas perdas é inevitável, mas que não
precisamos nos agarrar à dor para justificar nossa existência-MARTA MEDEIROS. Para viver temos a condição certa,
a vida está pronta para acontecer, só temos que sair do incomum. Nem tudo o que
pensamos acontece à nossa vota temos que nos controlar diante do que vemos.