domingo, 9 de novembro de 2025

A plenitude do existir

 

A plenitude do que queremos

O existir está na plenitude em que nós estamos. Essa consciência nos liberta para que possamos ampliar nosso desejo de buscar ser cada vez mais o que podemos ser — o que podemos com o bem que queremos.

 A plenitude nos chama à expansão, convida-nos a reconhecer que a vida é movimento e crescimento, e que em cada instante somos capazes de nos renovar.

Todos os recursos de que necessitamos estão ao nosso dispor e se renovam no existir. Há uma sabedoria silenciosa nas coisas, uma força que age mesmo sem explicação.

 A existência nem sempre se explica pela razão, mas cada viver compreende o seu próprio sentido. Buscamos sempre o que faz bem, porque a plenitude habita no simples, no essencial, naquilo que dá significado aos nossos dias.

Em tudo o que existe há algo de puro, algo que não cabe em explicações racionais. Nenhuma teoria contempla a verdade inteira da vida.

 O intelectual e o moral apenas tocam a superfície. Conhecemos a narrativa das origens, refletimos sobre a organização do mundo e sobre a razão que o move, mas o que realmente transforma é a consciência de que fazemos parte dele.

 O mundo que tentamos mudar é também o reflexo do que carregamos por dentro — e a plenitude nasce quando essa compreensão se torna vivência.

                                          A PLENITUDE, O NOSSO MELHOR

A plenitude do existir
O nosso melhor

O equilíbrio e o desejo nos permitem alcançar o que realmente queremos. Nada está fora do nosso alcance, embora, por vezes, enxerguemos primeiro a distância e duvidemos da nossa capacidade.

 Existimos para romper esses limites, e é na fé em nós mesmos que a plenitude se revela. Cada passo dado com confiança é um reencontro com o próprio existir.

Nossa confiança é nossa matriz, o ponto onde começa o crescimento e floresce o amadurecimento.

 É ela que nos sustenta quando a dúvida se aproxima e que nos guia quando o medo nos visita.

 A plenitude é construída no aprendizado diário, na aceitação de quem somos e na coragem de nos transformarmos. Quando nos permitimos ser parte do nosso próprio processo, crescemos em serenidade.

Essa busca interior é o que dá sentido à vida. Está em nossas escolhas, em nossos desafios e na maneira como encaramos o que é difícil.

 A plenitude não é ausência de dor, mas a compreensão de que cada experiência carrega uma lição e que todas elas nos aproximam do nosso melhor.

                                       SIMPLESMENTE EXISTIR

O interessante da vida é que, ao nos aprofundarmos em nós mesmos, descobrimos mais do que esperávamos. O pouco que nos falta está, muitas vezes, no muito que não usufruímos plenamente.

Aprender a viver é aprender a perceber a plenitude do que já possuímos, sem depender do que ainda não temos.

A dependência é uma decisão, e a liberdade nasce da aceitação do agora.

O existir está no amanhã, no presente e naquilo que não devemos esquecer: a plenitude de cada momento que passa. Somos completos, ainda que em constante construção.

 O que descobrimos é uma viagem para dentro de nós mesmos — uma travessia em direção à nossa essência. Ser plenamente feliz é compreender que a independência interior nos torna mais livres e mais inteiros.

O que caminha conosco é o que realmente nos pertence. A plenitude do existir é longa, profunda e silenciosa.

 Caminhamos devagar porque cada passo traz em si a descoberta do essencial. E, assim, fazemos do que é obrigatório uma expressão de amor e de intensidade, vivendo com verdade, com calma e com gratidão por simplesmente existir.

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